Conheça a história do primeiro periódico do mundo, qual era o cenário econômico e político quando foi criado? Descubra aqui.
O primeiro periódico do mundo
O primeiro periódico do mundo era veneziano e com temática econômica. Foi criado por um corretor de bolsa do século XVI de origem umbra, Panfilo Brancacci, que começou a imprimir a cotação de câmbio e preços de mercadorias em folhas finíssimas de papel que podiam ser facilmente vinculados a normal correspondência.
O primeiro exemplar conhecido tem a data de 14 de março de 1585, mas é provável que já existisse há algum tempo.
A informação foi divulgada no livro “L’invenzione di soldi, quando la finanza parlava italiano” de Alessandro Marzo Magno ed. 2013 pags 115-116. Baseado em um trecho da obra de Mario Infelise, “Prima dei giornali. Alle origini della pubblica informazione”, Laterza, Roma-Bari 2002, pg. 80.
Por que o primeiro periódico do mundo nasce em Veneza
Alessandro Marzo Magno conta no seu livro que a super potência naval dos séculos XIV e XV era Veneza e é a frota mercantil da Serenissima Repubblica (nome como Veneza era conhecida) que faz do seguro um normal instrumento de trabalho.

A primeira apólice de seguros veneziana tem a data de 22 de outubro de 1395. Foi descoberta apenas recentemente em um lugar que ninguém tinha procurado antes: no arquivo de estado de Florença. Mas não foi por acaso que se encontrava ali. Seja nos atos judiciários, seja nas apólices de seguro assinadas em Veneza aparecem sempre nomes fiorentinos e é mais do que uma hipótese pensar que a o seguro marítimo tenha chegado a Veneza através dos comerciantes toscanos que ali moravam.
Não foi em Veneza que nasceu a apólice de seguros, ela teria nascido no mar Ligure, depois se desenvolvido no Mar Tirreno até chegar no mar Adriático.
Bem, mas vamos explicar por que o primeiro periódico do mundo nasce em Veneza.

O autor de “L’invenzione di soldi, quando la finanza parlava italiano” escreve:
“Imagine que você está em Veneza, em Rialto, não muito distante da Calle de la Sicurtà, em meio a normal multidão de comerciantes, banqueiros e seguradoras. De repente chega a notícia que um certo navio afundou: imediatamente do grupo de patrícios alguém se aproxima ao banco do notário com uma desculpa qualquer para tirar a própria assinatura da apólice onde ele garantia a soma de indenização ao navio afundado.
É exatamente o notário que tem a responsabilidade sobre o contrato. O notário deve saber se o navio realmente afundou ou se a informação foi divulgada apenas para especulação.
Mas além disso o notário deve verificar se a cifra do seguro é congrua com o valor de mercado e deve estabelecer o valor a ser pago ao proprietário do navio que foi afundado com todas as mercadorias (seja por ataques piratas, condições marítimas.
O notário deve saber também as condições do navio que transporta as mercadorias, a reputação do seu comandante. Deve ter olhos e orelhas em todos os lugares.”
Assim, com a necessidade de receber informações econômicas frequentes surge o primeiro periódico do mundo em Veneza.
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