Bienal de Arte de Veneza 2024 – A Bienal de Veneza, reconhecida por ser uma das mostras de arte mais significativas do mundo, anuncia sua 60ª Exposição Internacional de Arte, intitulada “Stranieri Ovunque – Foreigners Everywhere“. O evento, curado pelo brasileiro Adriano Pedrosa, ocorrerá entre 20 de abril e 24 de novembro de 2024, nos históricos espaços dos Giardini e do Arsenale em Veneza, com uma pré-abertura especial agendada para os dias 17, 18 e 19 de abril. Saiba mais aqui.
Índice
Ingressos para Bienal de Arte de Veneza 2024
Existem tarifas especiais promocionais para quem comprar os ingressos para a Bienal de Veneza até o dia 21/03/2024. Abaixo detalhes no site do revendedor oficial autorizado:
Categoria | Tarifa | Ingressos online |
---|---|---|
Inteiro | Euro 25,50 | comprar aqui |
Estudantes e menores de 26 anos | Euro 12,50 | comprar aqui |
A partir de 21/03/2024 o ingresso inteiro será vendido por Euro 30,00 e o ingresso para estudantes por Euro 16,00 (mais eventuais taxas de reserva)
Como chegar na Bienal de Arte de Veneza
A Bienal de Veneza possui duas sedes:
- Sede Arsenale – via Campo della Tana, 2169/F – VENEZA (VE) ITÁLIA
- Sede Giardini di Castello viale Trento, 1260 – VENEZA (VE) ITÁLIA
Para quem vem do Piazzale Roma ou da estação ferroviária Venezia S. Lucia:
- Para Arsenale: linhas Actv 1, 4.1
- Para Giardini: linhas Actv 1, 2, 4.1, 5.1 (linha 6 apenas de Piazzale Roma)
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Explorando os Núcleos da Mostra: Contemporâneo e Histórico
A Bienal de Arte de Veneza será dividida principalmente em dois núcleos: um contemporâneo e outro histórico. Abaixo detalhes:
Núcleo Contemporâneo
Focando na inovação, a Bienal de Arte de Veneza 2024 apresenta uma seleção de artistas que nunca participaram de suas exposições internacionais, privilegiando novas vozes e perspectivas na arte contemporânea.
O termo italiano “straniero”, o português “estrangeiro”, o francês “étranger” e o espanhol “extranjero” são todos conectados etimologicamente às palavras “estranho”, “étrange” e “extraño”, ou seja, ao estrangeiro. Vem à mente “O Inquietante” de Sigmund Freud, que na edição italiana foi traduzido como “o estranho”, o estranho que, no fundo, é também familiar.
Segundo o American Heritage e o Oxford English Dictionary, o primeiro significado da palavra “queer” é justamente “estrangeiro” (“strange”), portanto a Exposição se desenvolverá e se concentrará na produção de outros sujeitos conectados: o artista queer, que se move dentro de várias sexualidades e gêneros e é frequentemente perseguido ou marginalizado; o artista outsider, que se encontra às margens do mundo da arte, típico do autodidata ou o chamado artista folk ou popular; o artista indígena, frequentemente tratado como um estrangeiro em sua própria terra. A produção desses quatro sujeitos será o fulcro desta edição e irá constituir o Núcleo Contemporâneo.
Destaques incluem a presença significativa de artistas indígenas e queer, como demonstrado pelo trabalho do coletivo brasileiro Mahku e do coletivo Maataho de Aotearoa/Nova Zelanda, ambos apresentando instalações monumentais no Padiglione Centrale.
Além disso, a seção especial “Disobedience Archive”, organizada por Marco Scotini e projetada por Juliana Ziebell, investiga as relações entre práticas artísticas e ativismo, incluindo obras de 39 artistas e coletivos entre 1975 e 2023.
Núcleo Histórico
O Nucleo Histórico lança um novo olhar sobre os modernismos globais, particularmente aqueles do “Sul Global”, desafiando as definições convencionais de modernismo. Este segmento da mostra inclui obras de artistas da América Latina, África, Ásia e do mundo árabe, destacando contribuições significativas ao modernismo que frequentemente permanecem desconhecidas.
Uma das salas do Núcleo Histórico será dedicada à diáspora de artistas italianos que viajaram e se transferiram para o exterior, integrando-se às culturas locais e construindo suas carreiras na África, Ásia, América Latina, bem como no resto da Europa e nos Estados Unidos.
Artistas que muitas vezes tiveram um papel significativo no desenvolvimento das narrativas do Modernismo fora da Itália. Nesta sala serão expostas as obras de 40 autores italianos de primeira ou segunda geração, colocadas em expositores de cavalete em vidro e cimento de Lina Bo Bardi (arquiteta italiana que se mudou para o Brasil e projetou por exemplo o MASP de São Paulo).
Projetos especiais
Na 60ª Exposição Internacional de Arte da Bienal de Veneza, entre os projetos especiais, destaca-se a obra da artista brasileira Beatriz Milhazes, reconhecida por entrelaçar em sua arte o imaginário cultural brasileiro com referências à pintura modernista ocidental.
No Pavilhão de Artes Aplicadas, localizado no Arsenale, Salas de Armas, Milhazes apresentará uma série de sete pinturas e igual número de colagens de grande formato, que prometem ser um deleite visual e cultural para os visitantes. Este projeto, sob curadoria de Adriano Pedrosa e em sua oitava edição, é resultado de uma colaboração frutífera entre La Biennale e o Victoria and Albert Museum (V&A) de Londres, reforçando a importância do diálogo intercultural na arte contemporânea.
Prêmios Bienal de Arte de Veneza 2024
Os prestigiosos Leoni d’Oro alla carriera foram atribuídos a Anna Maria Maiolino, artista brasileira nascida na Italia, e a Nil Yalter, artista turca residente em Paris, reconhecendo suas contribuições excepcionais à arte contemporânea.
O reconhecimento será entregue no sábado, 20 de abril de 2024, durante a cerimônia de premiação e inauguração da Bienal de Arte 2024 em Ca’ Giustinian, sede da Bienal de Veneza.
A exposição também celebra novas participações nacionais, com países como a República do Benin, Etiópia, República Democrática de Timor Leste e República Unita da Tanzânia, além do Panamá e Senegal, que participam pela primeira vez com seus próprios pavilhões.
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Abs
Barbara
Visitei ontem, 14 de setembro, a exposição do Brasil na Bienal de Veneza. Fiquei impressionada (e envergonhada!) com a insignificância dos trabalhos.