“Em distâncias de até mil quilômetros o trem já ganhou a guerra contra os aviões e promete mudar a vida das pessoas.” – diz Philippe Mellier, o número um da Alstom Transport, gigante francês das ferrovias.

Em sua visita a Berlim ele explicou que os trens começaram a viajar a 270, depois 300, depois 320 e hoje até 360 quilômetros por hora! Lógico, diz, em áreas urbanas a velocidade diminui, mas resta sempre uma média de 300 km/h de porta a porta entre cidades.

Trem: prestígio ou necessidade?

Alguns países ainda consideram a alta velocidade como um meio de transporte de luxo, mas em países onde ela já se disseminou, como a França, não é mais assim. A alta velocidade é uma realidade do dia-a-dia. Hoje é possível fazer o percurso Paris – Lyon em um TGV (alta velocidade) como antigamente se fazia uma viagem centro – periferia. Os trens partem a cada meia hora e em 1:55 se percorre Paris – Lyon.

Para as linhas mais importantes, na hora de grande fluxo, é possível pegar um trem a cada 4 minutos, quase como um metrô. É uma verdadeira revolução, um processo de massa. As cidades se aproximam.

O papel das companhias aéreas na grande revolução

As grandes companhias aéreas começarão a comprar e gerenciar as linhas de alta velocidade. Air France já iniciou neste caminho, disse que estava interessada em comprar e operar trens com Veolia.

“Quando um sistema de transporte decide utilizar um outro quer dizer que aquele outro sistema e transporte é melhor. Se Air France e depois Lufthansa o British Airways comprarem trens, será o reconhecimento da vitória do trem” – desafia Mellier.

Nós, meros cidadãos do mundo utilizadores de transporte, agradecemos a todas as facilidades, desde que não pesem no bolso. Se companhias áreas compram trens, como será decidido o preço das passagens? Esperamos que lembre-se sempre que o objetivo é “transporte de massa” e não de elite…

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Barbara Bueno - brasilnaitalia
Barbara Bueno é uma jornalista brasileira que mora em Florença desde março de 2005. Foi para a Toscana em busca das suas origens italianas. Em janeiro de 2007 criou o blog BRASIL NA ITALIA. Já trabalhou como content manager para a Regione Toscana, obteve habilitação como assistente turística e foi proprietária de agência de viagem na Italia (até chegar a pandemia...). Hoje se interessa por criptomoedas e voltou a fazer o que mais gosta: buscar novidades, visitar lugares interessantes e escrever! Se você tem uma dúvida sobre a Italia visite a seção Dúvidas sobre a Italia.

3 COMENTÁRIOS

  1. Sem duvida no trajeto Londres-Paris eu soh uso o Eurostar. Eh sempre mais barato e zilhoes de vezes mais pratico. Nao tem 2 horas de check-in, a estacao nao fica onde judas perdeu as botas, e dah para pegar um taxi quando se chega na Gare du Nord para chegar ao hotel onde vou ficar. Tudo em menos de 3 horas. Se fosse de aviao eu perderia metade do meu dia…

  2. Parabéns pelo Blog.
    Adora tudo relacionado a Itália e aqui encontrei coisas muito interessantes.
    Cumplimenti!
    😉

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