23/10/2021 – A revista cultural inglesa TimeOut elege o museu fiorentino, Galleria degli Uffizi, como o melhor museu do mundo. Em segundo lugar o Louvre, em Paris. Na lista tem também um museu brasileiro. Saiba mais aqui.

Índice do artigo:
1. Galleria Uffizi de Florença é o melhor museu do mundo
1.1 Obra de Artemisia Gentileschi na Galleria degli Uffizi
2. Os outros museus escolhidos pela TimeOut

1. Galleria Uffizi de Florença é o melhor museu do mundo

Na semana passada a revista TimeOut publicou o elenco dos 20 melhores museus do mundo e em primeiro lugar foi escolhido um museu da cidade de Florença, na Italia. É claro que estamos falando do museu mais visitado de Florença, a Galleria degli Uffizi.

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O Nascimento da Vênus, de Sandro Botticelli, pode ser admirado no "melhor museu do mundo" de acordo com a revista TimeOut
O Nascimento da Vênus, de Sandro Botticelli, pode ser admirado no “melhor museu do mundo” segundo a revista TimeOut

A revista TimeOut escreve:

“Existem tantas obras clássicas deslumbrantes no Uffizi que alguns visitantes foram levados ao hospital devido à sensação avassaladora (afinal, Florença é o berço da síndrome de Stendhal). Não importa se você já viu “Nascimento de Vênus” de Botticelli mil vezes, nada o prepara para a coisa real. E há muitas outras pinturas renascentistas espetaculares para admirar, como a ‘Medusa’ de Caravaggio e ‘Judith Slaying Holofernes’ de Artemisia Gentileschi.”

1.1 Obra de Artemisia Gentileschi na Galleria degli Uffizi

Se você quer conhecer a história de uma mulher que foi uma artista incrível do Renascimento vale a pena conhecer a história de Artemisia Gentileschi.

Artemisia Gentileschi e sua obra na Galleria Uffizi
Obra da artista Artemisia Gentileschi na Galleria degli Uffizi de Florença

O quadro de Judite que corta a cabeça de Holofernes é uma das obras que vale a pena admirar na Galleria degli Uffizi de Florença e foi quase um escândalo para a época de Cosimo II de’ Medici.

“Deus o atingiu com a mão de uma mulher”. Assim, Judite, uma jovem judia de Betúlia, comenta na Bíblia seu ato heróico que levou Israel à libertação de seu povo do cerco ao exército de Nabucodonosor. Judite se apresentou ao acampamento do cruel Holofernes, líder do exército inimigo, vestida com suas melhores roupas, fingindo querer se aliar a ele. O general assírio, impressionado com sua beleza, a convida para um rico banquete em sua tenda. Depois de comer e beber, Holofernes, bêbado, adormece em sua cama, dando a Judith a oportunidade de roubar sua cimitarra e desferir o golpe fatal.

Na imponente pintura no Uffizi (por volta de 1620), Artemisia Gentileschi trata do momento da morte de Holofernes pelas mãos de uma Judite determinada e vigorosa. O efeito geral é poderoso e assustador: o general corpulento está bêbado e deitado na cama, a cabeça agarrada pelos cabelos, a espada afundada no pescoço.

Artemisia não hesita em exibir um detalhe sangrento como o sangue que espirra copiosamente até manchar o peito da própria Judite. A pintura foi terminada em Roma, para onde Artemisia retornou após sete anos de estada em Florença e onde pôde renovar o contato com as obras caravaggianas.

A “virilidade” naturalista da representação produziu severas reações ao seu envio a Florença e negou ao quadro a honra de uma exposição privilegiada na Galeria. As dificuldades da pintora não terminaram por aí: apenas com a ajuda do seu amigo Galileu Galilei, Artemisia conseguiu receber o pagamento pela obra conforme combinado com o grão-duque Cosimo II de ‘Medici, falecido em 1621, logo após a execução da grande tela.

Esta pintura hoje também nos fala da aventura humana e profissional de uma mulher que escolheu ser artista em uma época dominada pelos homens: e ela conseguiu, trabalhando para as cortes de Roma, Florença, Nápoles, indo para a Inglaterra e finalmente entrando , a primeira mulher de sempre, na Academia de Artes e Design de Florença.

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2. Os outros museus escolhidos pela TimeOut

Entre os melhores museus do mundo escolhidos pela TimeOut estão em segundo lugar o Louvre, em Paris; em terceiro lugar o MoMa de Nova Iorque.

Também tem museu brasileiro na lista dos melhores do mundo. Em 18º lugar ficou o Instituto Inhotim em Brumadinho que a revista descreve assim:

“O Inhotim foi inaugurado em 2002, mas já se consolidou no circuito internacional de museus. Espalhado por 140 hectares de floresta brasileira, é tanto um local exuberante quanto uma galeria de arte contemporânea. O museu encheu os jardins com esculturas de Olafur Eliasson e Yayoi Kusama, enquanto dentro você encontrará impressionantes instalações em grande escala. Se você se sente intimidado pela grandeza do lugar, recomendamos reservar um passeio com um curador.”

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Barbara Bueno - brasilnaitalia
Barbara Bueno é uma jornalista brasileira que mora em Florença desde março de 2005. Foi para a Toscana em busca das suas origens italianas. Em janeiro de 2007 criou o blog BRASIL NA ITALIA. Já trabalhou como content manager para a Regione Toscana, obteve habilitação como assistente turística e foi proprietária de agência de viagem na Italia (até chegar a pandemia...). Hoje se interessa por criptomoedas e voltou a fazer o que mais gosta: buscar novidades, visitar lugares interessantes e escrever! Se você tem uma dúvida sobre a Italia visite a seção Dúvidas sobre a Italia.

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